Nota à Imprensa


OEA e Microsoft lançam relatório com recomendações para atenuar ataques cibernéticos na infraestrutura crítica na América Latina e no Caribe

  5 de março de 2018

OAS-Microsoft
A Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Microsoft lançaram hoje o relatório "Proteção a infraestrutura crítica na América Latina e no Caribe 2018", que faz recomendações para desenvolver um marco de trabalho ou política de infraestrutura crítica adequada na regiãoAlgumas das práticas recomendadas no informe incluem:
  • Assegurar uma divisão clara de responsabilidades
  • Estabelecer referências de segurança 
  • Desenvolver mecanismos de aviso prévio 
  • Investir em recursos humanos e técnicos
  • Melhorar a resistência cibernética
  • Participar em redes internacionais para entender o quadro de ameaças  

O relatório é um resultado dos esforços conjuntos da OEA e Microsoft para promover na região a investigação e resposta a incidentes cibernéticos e reflete o que na atualidade se executa para limitar a vulnerabilidade de infraestrutura crítica contra ataques cibernéticos na região. Da mesma forma, o documento sugere que, ainda que exista uma colaboração entre o setor público e o privado, e uma crescente consciência referente aos problemas de cibersegurança, ainda se pode fazer mais para proteger os recursos vitais. A infraestrutura crítica inclui serviços que são essenciais para o bom funcionamento de uma sociedade, como serviços financeiros, energia, comunicações e fornecimento de água.

O informe inclui uma pesquisa que ouviu respostas de cerca de 500 donos e operadoras de infraestrutura crítica. No documento destaca-se que 69% dos entrevistados indicaram que têm notado um crescimento no número de ataques a seus sistemas de computadores e/ou redes nos últimos 12 meses, e 57% deles indicaram que não contam com um orçamento dedicado para medidas de cibersegurança. O informe também traz resultados positivos: entre aqueles que responderam que contam com um orçamento dedicado, 59% mencionaram que estes orçamentos aumentaram no último ano.

O Secretário Geral da OEA, Luis Almagro, assegurou que "os resultados deste informe confirmam a necessidade de que os líderes regionais redobrem seus esforços para assegurar a proteção de nossos diversos ativos nacionais críticos. Como região, nós conseguimos grandes avanços  e seguimos melhorando a cooperação efetiva na área de segurança hemisférica, mas ainda com muito a fazer. Na OEA, através do Comitê de Cibersegurança, estamos prontos para seguir apoiando aos Estados Membros a se protegerem dessas ameaças. Ao mesmo tempo, solicitamos aos governos e à indústria que aumentem seus investimentos e esforços na proteção do espaço digital e, sobretudo, que promovam iniciativas que aumentem o conhecimento da segurança digital para todos os cidadãos"

Com grandes desafios pela frente e ameaças mais sofisticadas que esperam uma oportunidade para causar dano, é importante ressaltar que, ao fortalecer a associação entre as organizações públicas e privadas, é possível responder e estar preparado para futuros ataques cibernéticos. Sobre esse ponto, Robert Ivanschitz Conselheiro Geral Adjunto para Microsoft Latinoamericana, comentou: "Microsoft está comprometida em ser um líder em privacidade e segurança. Porém, a cibersegurança é um desafio pressionando que não pode ser resolvido por uma só entidade. Transformou-se numa responsabilidade dividida entre múltiplos jogadores e o êxito vai incluir trabalhar de maneira mais ampla com o setor público e privado"

O enfoque da Microsoft na cibersegurança cobre cerca de quatro décadas e o compromisso da companhia nesta área se evidencia numa postura única para melhor proteger e defender os clientes, que inclui novas características de segurança em cada nivel da cadeia de tecnologia e fomentar um vibrante ecosistema de parceiros para elevar os padrões da indústria.

O estudo completo se encontra disponível em http://www.oas.org/cipreport.

Contatos para mídias
Natalia Díaz
Communications Manager, Microsoft
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Mónica Reyes
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Referencia: P-009/18