Nota à Imprensa


DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO PERMANENTE DA OEA

  6 de janeiro de 2005

“A tragédia do tsunami no Oceano Índico deixou claro que o mundo é um só em sua vulnerabilidade a desastres naturais,” afirmou hoje o Presidente do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), Manuel Maria Cáceres.

O Embaixador Cáceres, Representante Permanente do Paraguai junto à OEA, disse que muitos estados membros da OEA ofereceram assistência financeira ou técnica aos países afetados pelo gigantesco tsunami, vários dos quais—Índia, Sri Lanka e Tailândia—são Observadores Permanentes junto à OEA.

Observando que muitos países das Américas, da América Central e do Caribe, sofreram inundações e furacões devastadores e que através dos anos tsunamis têm causado prejuízos colossais e perdas de vida nas costas do Chile e do Peru, Cáceres solicitou ao Secretário-Geral Interino, Luigi R. Einaudi, que convocasse a Comissão Interamericana de Redução de Desastres Naturais (CIRDN). Este órgão é constituído dos dirigentes da OEA, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Agência Interamericana de Cooperação e Desenvolvimento (AICD) e do Instituto Pan-Americano de Geografia e História (IPGH), com a participação da Fundação Pan-Americana de Desenvolvimento (FUPAD) e da Junta Interamericana de Defesa (JID).

O Secretário-Geral Interino Einaudi observou que convocará uma reunião da CIRDN assim que possível, com vistas a melhorar a cooperação regional e mundial no campo da assistência em casos de desastre, incluindo o estabelecimento de sistemas de alerta precoce. Em resposta à tragédia em Grenada após o furacão Ivan, Einaudi decidiu que deveriam ser elaboradas medidas que seriam aplicáveis a mais do que um país individual, a fim de facilitar maior integração caribenha. O desafio ressaltado pela mais recente tragédia mundial é o desenvolvimento de tais medidas em escala mundial e sub-regional.

O Embaixador Cáceres afirmou: “Nós nas Américas que temos experimentado devastação semelhante de fenômenos naturais expressamos nossas mais profundas e sentidas condolências aos países do Oceano Índico que, devido ao desastre do tsunami, sofreram enormes prejuízos, e nos comprometemos a continuar a compartilhar com eles nossos conhecimentos e recursos para enfrentar a difícil situação que afeta a região.”

Referencia: P-003/05