• Data: 07/06/2016 Parágrafos: -Panorama Energético Nacional
A matriz energética brasileira destaca-se pela elevada participação de fontes renováveis. O país registra 39,4% de energias renováveis em 2014 (Balanço Energético Nacional 2015; EPE – BEN 2015), contra 13,8% no mundo no mesmo ano (Key World Statistics 2015; Agência Internacional de Energia – KWES 2015). Em 2014, a contribuição das energias renováveis na matriz energética brasileira distribuiu-se da seguinte forma: hidráulica, 11,5%; lenha e carvão vegetal, 8,1%; derivados e biomassa da cana de açúcar de 15,7%; e o agregado "outras renováveis", 4,1%. No tocante às fontes não renováveis, a participação de petróleo e derivados foi de 39,4%; de gás natural, 13,5%; de carvão mineral, 5,7%; e de urânio, 1,3%.
Na matriz elétrica, a presença das energias renováveis é ainda mais notável: 74,6% no Brasil em 2014 (sendo 65,2% de hidroeletricidade, 7,4% de biomassa e 2% de energia eólica), frente à média mundial de 22%, em 2013. Essa proporção é ainda mais relevante se considerado que o Brasil ocupa a 8ª posição entre os maiores produtores de energia elétrica do mundo e responde por quase 60% do total da energia elétrica produzida na América do Sul.
O Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE-2024) prevê investimentos, entre 2015 e 2024, da ordem de R$ 1,4 trilhão, em todos os setores, com vistas ao aumento de 55,3% da capacidade instalada de energia elétrica (de 132,9GW para 206,4GW), de 121,7% da produção de petróleo (de 2,3 para 5,1 milhões de barris/dia), de 95,8% da produção de gás natural (de 87,4 para 171,7 milhões de m3/dia) e 54% da produção de etanol (de 28,5 para 43,9 milhões de m3).
Para o ano 2024, projeta-se forte presença das fontes renováveis na matriz energética brasileira, de 45,2%. Na matriz de geração de energia elétrica, as renováveis deverão representar perto de 86% em 2024, com diminuição do predomínio da energia hidráulica em benefício de outras fontes renováveis. O principal exemplo entre as novas fontes em expansão é a energia eólica, que, dos atuais 2% da matriz elétrica, deverá passar a 8% em 2024, com expansão de 20 GW da capacidade instalada no período.
O Brasil tem reservas provadas de petróleo de 21,43 bilhões de barris, entre as 15 maiores do mundo e 2ª maior na América do Sul, atrás apenas das venezuelanas. Com relação ao gás natural, as reservas brasileiras montam 605 bilhões de m³ (32ª no ranking mundial, segundo dados do BP World Statistics Review 2014). O PDE 2024 projeta para o final da década de referência reservas provadas de 41,32 bilhões de barris de petróleo e 1861 bilhões de m³ de gás natural, tendo em conta, nos dois casos, as futuras declarações de comercialidade de campos com reservatórios no pré-sal.
Integração Sul-americana
No espaço geográfico da América do Sul, coexistem países com forte superávit de recursos energéticos exportáveis (Venezuela, Bolívia, Paraguai, Peru) e outros que, em escalas variadas, necessitam importar energia para atender à demanda interna (Chile, Argentina, Brasil, Uruguai). Nesse contexto, a integração energética surge como objetivo desejável – em primeiro lugar, pelos ganhos decorrentes da complementaridade econômica entre os diferentes países; em segundo lugar, pela possibilidade de redução dos custos da energia; e, finalmente, pela oportunidade de diversificação da matriz energética, com significativos ganhos de segurança energética. Também por dotar de maior robustez o modelo econômico da região, assim como facilitar a reação concertada diante de situações de crises sistêmicas de fornecimento.
Os projetos de integração energética existentes na região são basicamente de empreendimentos bilaterais, com destaque para aproveitamentos hidrelétricos binacionais de rios fronteiriços. Da perspectiva brasileira, o mais importante projeto de integração elétrica da região é Itaipu Binacional, caso de sucesso pela sua dimensão econômica e pelo tratado internacional que serve de paradigma para outros empreendimentos. A integração baseada em empreendimentos bilaterais, entretanto, não se restringe ao setor hidroelétrico, como se constata pela parceria entre Eletrobrás e a uruguaia UTE na construção do Parque Eólico Artilleros.
O Brasil está interconectado a países vizinhos por meio de linhas de transmissão, a exemplo da Argentina, Uruguai e Venezuela:
- Brasil-Argentina: a interconexão elétrica ocorre por meio de dois trechos: Garabi e Uruguaiana;
- Brasil-Uruguai: há duas linhas de interconexão elétrica. A primeira, concluída em 2000, é o trecho Rivera-Santana do Livramento, e a segunda, recentemente concluída, liga San Carlos a Candiota;
- Brasil-Venezuela: demanda energética da cidade de Boa Vista é abastecida pela Venezuela, por meio de Linha de Transmissão de 230 kV. O suprimento energético está baseado em contrato, firmado entre a Eletrobrás-Eletronorte e a CVG Edelca, que prevê limite anual de 200 MW de potência.
O Brasil tem, igualmente, projetos de integração ancorados em suprimento de energia firme, de que é exemplo o gasoduto Brasil-Bolívia. Com extensão de 2.593 km no Brasil, tem início em Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, atravessa 136 municípios, distribuídos em 5 estados (MS, SP, PR, SC e RS), e termina em Canoas (RS). Iniciou operações em 01/07/99. O investimento total foi de US$ 2,154 bilhões. Movimenta cerca de 30 milhões de m³/dia.
• Data: 07/06/2016 Parágrafos: -Políticas Públicas e Programas
Acesso a Energia
De acordo com o último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2013, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 99,6% da população brasileira tem acesso à energia elétrica, 0,7% a mais que em 2009, quando 98,9% dos brasileiros eram beneficiados.
O Programa "Luz para Todos", lançado pelo governo federal brasileiro em 2003, já levou energia para mais de 15,5 milhões de pessoas, nas áreas mais remotas do país. O resultado foi o desenvolvimento social e econômico de comunidades até então excluídas, de forma social e ambientalmente responsável, com o uso de tecnologias limpas e inovadoras. O principal desafio é acabar com a exclusão elétrica no Brasil.
O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobrás e executado pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural em parceria com os governos estaduais. Os investimentos contratados pelo governo federal desde a implantação do programa superam R$ 22,7 bilhões; desse montante, R$ 16,8 bilhões são procedentes de recursos da União.
Eficiência Energética
O Brasil possui, há mais de duas décadas, programas de eficiência energética reconhecidos internacionalmente: o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), o Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (CONPET) e o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). Até 2019, estima-se conservar 3,2% de energia elétrica com tais programas (o equivalente a uma usina hidroelétrica de 4800 MW).
Cabe destacar, também, a Lei 10.295/2001, chamada "Lei de Eficiência Energética", que estabeleceu "níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados e comercializados no país". A "Lei da Eficiência Energética", regulamentada pelo Decreto no 4.059/2001, criou, ainda, o Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência Energética (CGIEE), responsável por colocar em prática as regulamentações da referida Lei.
Em 2011, o Ministério de Minas e Energia publicou o Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030), que define como meta estratégica a economia de 10% do consumo de energia prevista até 2030 (5% de redução da demanda considerados a partir do progresso autônomo e 5% adicionais através do progresso induzido ). Para fazer frente a tal meta, foi elaborado o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), que objetiva alinhar os instrumentos de ação governamental, orientar a captação de recursos, promover o aperfeiçoamento do marco legal e regulatório afeto ao assunto, constituir um mercado sustentável de eficiência energética e mobilizar a sociedade brasileira no combate ao desperdício de energia, preservando recursos naturais.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no que tange ao horizonte de longo prazo, estima-se que a eficiência energética possa contribuir com aproximadamente 20% da demanda de energia total e 18% da demanda de eletricidade, reduzindo, assim, a demanda de energia em aproximadamente 138 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2050.
Vale ressaltar, ainda, que, em preparação à 21ª Conferência das Partes (COP 21), realizada em Paris, em 2015, o Brasil apresentou sua Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC), em que estão consignadas as principais propostas do país em termos de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. No documento, o Brasil reforçou a intenção de alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030. Igualmente, o Governo brasileiro destacou como meta promover, no setor industrial, novos padrões de tecnologias limpas, além de ampliar medidas de eficiência energética e de infraestrutura de baixo carbono. No setor de transportes, comprometeu-se a aplicar medidas de eficiência, melhorias na infraestrutura de transportes e no transporte público em áreas urbanas.
Finalmente, em 2016, foi aprovada lei que estabelece reserva de 20% dos recursos das empresas de energia elétrica destinados à eficiência energética para aplicação no PROCEL. O substitutivo não estabelece limite mínimo para que os recursos de eficiência energética sejam aplicados em unidades consumidoras beneficiadas pela tarifa social, comunidades de baixa renda e comunidades rurais, mas prevê que eles podem chegar a 80%.
Energias Renováveis
O Brasil está engajado em propiciar as condições para o cumprimento de sua iNDC (Contribuição Nacionalmente Determinada), apresentada durante a COP-21, em Paris, que prevê a meta de 45% de energias renováveis na composição de sua matriz energética em 2030.
O incentivo às energias renováveis pode ser considerado objetivo transversal do governo federal, não apenas do Ministério de Minas e Energia. Por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), foram investidos mais de R$ 97 bilhões em forma de financiamento para 285 iniciativas de energias renováveis no período de 2003 a 2015. Somente em energia eólica, foram mais de R$ 19 bilhões em financiamento. Em relatório publicado no final de março de 2016, pelo Pnuma, o Brasil foi considerado um dos dez países que mais investe em energias renováveis e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi citado como o quarto banco de desenvolvimento mais ativo do mundo no setor de financiamento de projetos de energia limpa. O Plano Plurianual 2016-2019 do governo federal confere prioridade às fontes renováveis no plano de expansão da geração de energia elétrica.
Em termos de políticas públicas, o sistema de leilões para contratação de eletricidade especificamente gerada por energias renováveis tem concedido novo ímpeto ao setor. Os contratos são concedidos para períodos que variam de 20 anos (biomassa, eólicos e fotovoltaicos) a 30 anos (hidroeletricidade) e são determinantes para a expansão dessas fontes na matriz energética brasileira.
Há, ainda, incentivos fiscais setoriais concedidos nas esferas federal, estadual e municipal para equipamentos e instalação de projetos de geração de energia renovável, bem como para a produção de biocombustíveis (etanol e biodiesel).
A política nacional brasileira para o setor de combustíveis aponta para o incremento da participação de biocombustíveis na matriz energética, sendo um dos instrumentos mais notáveis para atingir esse fim os mandatos de mistura obrigatória.
A utilização do etanol na mistura com a gasolina (anidro) ou no seu uso autônomo como combustível em veículos (hidratado) evitou nos últimos doze anos a emissão de mais de 300 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Estudos confirmam que a redução de emissões de gases de efeito estufa proporcionada pelo etanol de cana pode chegar a 90% quando comparada à gasolina. A partir de março de 2015, a mistura obrigatória de etanol anidro à gasolina foi elevada para 27%.
Em relação ao biodiesel, o país é o segundo maior produtor e consumidor mundial (produção estimada de 4,1 bilhões de litros em 2015), com oferta quase exclusivamente voltada ao mercado doméstico. Em 2014, o Brasil elevou de 5% para 7% a mistura obrigatória mínima de biodiesel ao diesel. No final de 2015, regulamentou o uso de misturas de 20% e 30% em casos específicos, como no maquinário agrícola e em transporte ferroviário. No final de março de 2016, foi promulgada lei que eleva o índice de biodiesel no diesel de 7% para 8% até 2017; 9%, até 2018; e 10%, até 2019. O percentual poderá alcançar 15% nos anos seguintes, desde que sejam feitos testes em motores e haja aprovação do Conselho Nacional de Política Energética. As principais matérias-primas para a produção do biodiesel no Brasil são, respectivamente, a soja, a gordura bovina e o algodão.
• Data: 30/11/2010 Parágrafos: 46Eficiência energética:
O Brasil possuiu uma série de programas consolidados. Em 1984, foi lançado o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), com a finalidade de racionalizar o uso dos diversos tipos de energia no País, informando os consumidores sobre a eficiência energética de cada produto, estimulando-os a fazer uma compra consciente. Este projeto, no seu início ligado a área automotiva, foi crescendo e ganhou status de Programa Brasileiro de Etiquetagem, atuando principalmente na área de produtos consumidores de energia elétrica. Sempre desenvolvido através da adesão voluntária dos fabricantes, ganhou dois importantes parceiros: a Eletrobrás, através do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel e a Petrobras, através do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural – Conpet. Criado em 1985 e atualmente gerido pela Eletrobras, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL constitui ampla iniciativa na área, congregando diferentes projetos que têm por fim a utilização racional de energia, tais como o PROCEL Edifica, o PROCEL Indústria, o PROCEL GEM (voltado para os municípios), entre outros. O chamado Selo PROCEL, aplicado aos mais diferentes produtos de uso diário, visa orientar o consumidor, indicando produtos que apresentem o melhor nível de eficiência energética em sua categoria. O CONPET, programa do Ministério de Minas e Energia cujo objetivo é incentivar o uso eficiente de energias não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e nas atividades agropecuárias. Entre os projetos do CONPET, destacam-se o “ônibus a gás”, que estimula o uso desse combustível (no lugar do diesel) no transporte coletivo urbano, reduzindo emissões de CO² e outros poluentes. O Selo CONPET, por seu turno, indica a eficiência energética no âmbito de equipamentos domésticos a gás. O Brasil é membro fundador, desde 2009, da Parceria Internacional para a Cooperação em Eficiência Energética (IPEEC), um dos principais instrumentos internacionais para a disseminação de conhecimento na área de eficiência energética mundial, resultado de um esforço conjunto realizado por grandes economias em desenvolvimento e desenvolvidas.
• Data: 30/11/2010 Parágrafos: 47Eficiência energética:
O Brasil possuiu uma série de programas consolidados. Em 1984, foi lançado o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), com a finalidade de racionalizar o uso dos diversos tipos de energia no País, informando os consumidores sobre a eficiência energética de cada produto, estimulando-os a fazer uma compra consciente. Este projeto, no seu início ligado a área automotiva, foi crescendo e ganhou status de Programa Brasileiro de Etiquetagem, atuando principalmente na área de produtos consumidores de energia elétrica. Sempre desenvolvido através da adesão voluntária dos fabricantes, ganhou dois importantes parceiros: a Eletrobrás, através do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel e a Petrobras, através do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural – Conpet. Criado em 1985 e atualmente gerido pela Eletrobras, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL constitui ampla iniciativa na área, congregando diferentes projetos que têm por fim a utilização racional de energia, tais como o PROCEL Edifica, o PROCEL Indústria, o PROCEL GEM (voltado para os municípios), entre outros. O chamado Selo PROCEL, aplicado aos mais diferentes produtos de uso diário, visa orientar o consumidor, indicando produtos que apresentem o melhor nível de eficiência energética em sua categoria. O CONPET, programa do Ministério de Minas e Energia cujo objetivo é incentivar o uso eficiente de energias não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e nas atividades agropecuárias. Entre os projetos do CONPET, destacam-se o “ônibus a gás”, que estimula o uso desse combustível (no lugar do diesel) no transporte coletivo urbano, reduzindo emissões de CO² e outros poluentes. O Selo CONPET, por seu turno, indica a eficiência energética no âmbito de equipamentos domésticos a gás. O Brasil é membro fundador, desde 2009, da Parceria Internacional para a Cooperação em Eficiência Energética (IPEEC), um dos principais instrumentos internacionais para a disseminação de conhecimento na área de eficiência energética mundial, resultado de um esforço conjunto realizado por grandes economias em desenvolvimento e desenvolvidas.
• Data: 30/11/2010 Parágrafos: 48Desenvolvimento de sistemas de energia sustentáveis:
O Brasil alcançou dois importantes marcos no ano de 2009. Segundo informações divulgadas pela Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia, em abril de 2010, a participação de fontes renováveis na matriz energética nacional cresceu para 47,3% em 2009, o maior percentual registrado desde 1992, bastante superior à média mundial. Na mesma linha, as emissões de CO2 por unidade de energia produzida apresentaram queda em 2009, situando-se no patamar de 1,43 tonelada de CO2 por tonelada equivalente de petróleo (tep) de energia produzida, enquanto a média mundial é de 2,39tCO2/tep e a da OCDE é de 2,37 tCO2/tep. É importante ressaltar que a razão entre a energia produzida e as emissões de CO2 tem apresentado seguidas reduções no Brasil desde 2001.
• Data: 30/11/2010 Parágrafos: 54Transparência de informações sobre o setor energético:
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Ministério de Minas e Energia disponibiliza em seu endereço eletrônico (www.epe.gov.br) uma ampla gama de informações sobre o setor energético brasileiro, entre as quais mercê destaque o Balanço Energético Nacional, publicação anual contendo dados e análises sobre a evolução da matriz energética nacional até o ano anterior à sua publicação (o Balanço 2010 já está disponível). Outras páginas eletrônicas importantes para a divulgação de informações sobre o setor de energia brasileiro são a página da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Agência Nacional do Petróleo, órgãos do Estado brasileiro cujos diretores contam com autonomia no exercício de seus mandatos. O Brasil é membro do Foro Internacional de Energia, organização responsável pelo lançamento da Joint Oil Data Initiative (JODI), mencionada na Declaração de Port of Spain, e nessa condição tem contribuído para a disponibilização de dados confiáveis sobre a produção e o consumo de petróleo em seu território, com vistas a assegurar maior transparência e estabilidade nos mecanismos de formação de preços da “commodity”;
• Data: 30/11/2010 Parágrafos: 55Transparência de informações sobre o setor energético:
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Ministério de Minas e Energia disponibiliza em seu endereço eletrônico (www.epe.gov.br) uma ampla gama de informações sobre o setor energético brasileiro, entre as quais mercê destaque o Balanço Energético Nacional, publicação anual contendo dados e análises sobre a evolução da matriz energética nacional até o ano anterior à sua publicação (o Balanço 2010 já está disponível). Outras páginas eletrônicas importantes para a divulgação de informações sobre o setor de energia brasileiro são a página da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Agência Nacional do Petróleo, órgãos do Estado brasileiro cujos diretores contam com autonomia no exercício de seus mandatos. O Brasil é membro do Foro Internacional de Energia, organização responsável pelo lançamento da Joint Oil Data Initiative (JODI), mencionada na Declaração de Port of Spain, e nessa condição tem contribuído para a disponibilização de dados confiáveis sobre a produção e o consumo de petróleo em seu território, com vistas a assegurar maior transparência e estabilidade nos mecanismos de formação de preços da “commodity”;
• Data: 30/11/2010 Parágrafos: 56Acesso à energia:
O Programa “Luz para Todos”, que teve início em 2003 e que visa estender o acesso à rede elétrica ao maior número de brasileiros possível atingiu a marca de 11,5 milhões de pessoas atendidas em março de 2010, dentre as quais 102 mil quilombolas, 103 mil indígenas e mais de um milhão de assentados da reforma agrária, além de 12.212 escolas rurais.
Estima-se que suas obras promoveram a criação de 346 mil novos postos de trabalho, diretos e indiretos, além da utilização de 5,8 milhões de postes, 852 mil transformadores e 1,12 milhão de km de cabos elétricos.
• Data: 30/11/2010 Parágrafos: 49Desenvolvimento de sistemas de energia sustentáveis:
O Brasil alcançou dois importantes marcos no ano de 2009. Segundo informações divulgadas pela Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia, em abril de 2010, a participação de fontes renováveis na matriz energética nacional cresceu para 47,3% em 2009, o maior percentual registrado desde 1992, bastante superior à média mundial. Na mesma linha, as emissões de CO2 por unidade de energia produzida apresentaram queda em 2009, situando-se no patamar de 1,43 tonelada de CO2 por tonelada equivalente de petróleo (tep) de energia produzida, enquanto a média mundial é de 2,39tCO2/tep e a da OCDE é de 2,37 tCO2/tep. É importante ressaltar que a razão entre a energia produzida e as emissões de CO2 tem apresentado seguidas reduções no Brasil desde 2001.
• Data: 29/11/2010 Parágrafos: 45Acesso à energia:
O Programa “Luz para Todos”, que teve início em 2003 e que visa estender o acesso à rede elétrica ao maior número de brasileiros possível atingiu a marca de 11,5 milhões de pessoas atendidas em março de 2010, dentre as quais 102 mil quilombolas, 103 mil indígenas e mais de um milhão de assentados da reforma agrária, além de 12.212 escolas rurais.
Estima-se que suas obras promoveram a criação de 346 mil novos postos de trabalho, diretos e indiretos, além da utilização de 5,8 milhões de postes, 852 mil transformadores e 1,12 milhão de km de cabos elétricos.