A CIDH anuncia visita de observação ao Peru

9 de janeiro de 2023

Washington, D.C.- A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) realizará uma visita ao Peru para observar a situação de direitos humanos no contexto da crise institucional e das manifestações sociais que ocorrem no país desde os primeiros dias de dezembro de 2022. A visita será realizada entre os dias 11 e 13 de janeiro e o plano consiste em visitar as cidade de Lima e outras cidades para realizar reuniões, dialogar e receber informação de diversos setores.

A delegação estará liderada pelo Primeiro Vice-presidente da CIDH e Relator para o Peru, Comissário Stuardo Ralón e integrada pelo Comissário Joel Hernández; com o apoio da Secretaria Executiva Adjunta para Monitoramento, Cooperação Técnica e Capacitação, María Claudia Pulido; o Relator Especial para a Liberdade de Expressão, Pedro Vaca; e equipe técnico da Secretaria Executiva. A Comissão realizará reuniões com autoridade públicas, organizações da sociedade civil e outros atores relevantes. Como resultado da visita, no exercício de suas funções, a CIDH planeja publicar suas observações, conclusões e recomendações ao Estado peruano.

A CIDH informa que somente receberá informação via e-mail: [email protected]. Qualquer nova solicitação de petição ou medida cautelar dever ser enviada somente a través do portal online da CIDH (para consultas de caráter técnico sobre o Portal CIDH, por favor entrar em contato via e-mail: [email protected]).

A Comissão aprecia a abertura do Estado do Peru para cooperar e dialogar no âmbito de suas obrigações de direitos humanos com o Sistema Interamericano, e agradece sua disposição para recebê-la no país.

A CIDH é um órgão principal e autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo mandato decorre da Carta da OEA e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. A Comissão Interamericana tem o mandato de promover a aplicação e a defesa dos direitos humanos na região e atua como órgão consultivo da OEA nesta área. A CIDH é composta por sete membros independentes que são eleitos pela Assembleia Geral da OEA de forma pessoal, e não representam seus países de origem ou residência.

No. 003/23

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