Nota à Imprensa


Conselho Permanente da OEA condenou "invasão da imunidade parlamentar" de deputados venezuelanos

  11 de setembro de 2019

O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou hoje "o colapso da imunidade parlamentar dos deputados José Guerra, Tomás Guanipa, Juan Pablo García e Rafael Guzman, ordenada em 12 de agosto de 2019", considerando-o um "ataque claro ao único órgão de expressão legítima e democrática da Venezuela e uma nova violação do Estado de Direito.”

O Conselho Permanente instou a comunidade internacional a "exigir total respeito à Assembléia Nacional da Venezuela e seus deputados, bem como reafirmar que a Assembléia Nacional é a única autoridade legítima e democraticamente eleita da Venezuela". Além disso, ele expressou "profunda preocupação com a deterioração sistemática das instituições na Venezuela, particularmente refletida no assédio contínuo dos parlamentares da Assembléia Nacional da Venezuela, que confirma um padrão de comportamento antidemocrático inconsistente com a Carta Democrática Interamericana".

A “Resolução sobre o respeito à imunidade parlamentar na Venezuela” foi aprovada com 19 votos a favor (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia e Venezuela), 4 votos contra (Dominica, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Suriname), 6 abstenções (Barbados, Belize, Bolívia, México, Panamá e Trinidad e Tobago) e 5 países ausentes (Antígua e Barbuda, Bahamas, Granada, San Kitts e Nevis e Uruguai).

O documento também rejeita "categoricamente a ameaça de pedir inconstitucionalmente eleições antecipadas da Assembléia Nacional da Venezuela".

Referencia: P-064/19