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Nota à Imprensa

A OEA e a OMT apresentam o relatório “ O turismo e os objetivos de desenvolvimento sustentável: Boas práticas nas Américas”

A primeira publicação conjunta entre a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Mundial do Turismo (OMT), titulada “O turismo e os objetivos de desenvolvimento sustentável: Boas práticas nas Américas", ressalta o turismo com um elemento chave para a realização da agenda de desenvolvimento sustentável no hemisfério, incentiva a fortalecer as alianças público-privadas a nível local, nacional e internacional para enfrentar os desafios de um turismo sustentável e apresenta recomendações focadas em prestar atenção na gestão do turismo.

A publicação, lançada no marco do XXIV Congresso Interamericano de Ministros e Altas Autoridades de Turismo realizado em Georgetown, Guyana, em 21 e 22 de março, sob o lema “Conectando as Américas através do turismo sustentável”, chama atenção a uma gestão mais responsável do setor que corresponde de 8,5% do PIB e de 10% de empregos nas Américas e ressalta suas conclusões:

• Resulta crucial definir com precisão o papel que deve desempenhar o turismo na agenda de desenvolvimento sustentável da região para além de 2030.
• Deve-se prestar atenção na forma em que se gerencia o turismo, tendo em conta a mitigação de riscos potenciais como a massificação dos destinos turísticos e as consequências das mudanças climáticas.
• O surgimento de um viajante mais responsável significa que os destinos na região deverão integrar a eficiência dos recursos e a participação de múltiplas partes interessadas na adoção de políticas, ações e iniciativas.
• É necessário compreender melhor como o setor pode superar os desafios atuais e capitalizar as oportunidades, e como medir o papel do turismo no desenvolvimento sustentável, incluídas suas dimensões econômicas, ambientais e sociais.

Por meio do estudo de 14 casos no Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Peru, Saint Kitts e Nevis e Estados Unidos, os autores apresentam uma visão que integra um enfoque multissetorial para o desenvolvimento do turismo, no qual governos, empresas privadas, organizações civis e a comunidade interessada trabalham na coalizão para converter o turismo em um catalisador para o crescimento inclusivo e sustentável, protegendo o meio ambiente e a cultura do patrimônio.

Desde projetos turísticos para fortalecer o processo de paz na Colômbia, iniciativas no coração da Amazônia peruana, passando pelo método participativo adotado por comunidades locais no Panamá para promover o turismo verde; os 14 estudos de casos descrevem como o turismo pode se converter em um eixo central para avançar nos objetivos de desenvolvimento sustentável das Américas.

Segundo a Secretaria Executiva para o desenvolvimento integral da OEA, Kim Osborne, este esforço conjunto “brinda uma maior consciência de como o turismo pode ajudar a abordar o alívio da pobreza, proteger a biodiversidade e o patrimônio cultural e apoiar o desenvolvimento comunitário nas américas”. A OEA está comprometida a apoiar a seus Países Membros na conquista dos ODS e com a secretaria técnica do processo ministral do turismo das Américas procura abordar ferramentas e recursos úteis para que os países possam alcançar tais metas de crescimento, equidade e acesso a direitos no âmbito turístico.

“Com mais de 200 milhões de turistas internacionais que viajaram as américas em 2017, o turismo pode e deve desempenhar um papel importante na entrega de soluções para o desenvolvimento sustentável da região” afirma o Secretário Geral da OMT, Zurab Pololikashvili, que depois assegurou estar “agradecido pela associação com a Organização dos Estados Americanos”. “Confio que juntos responderemos o papel do turismo na agenda de desenvolvimento sustentável da região para além de 2030” afirmou.

Em toda a América e particularmente no Caribe, o turismo é uma de suas principais fontes de emprego, investimento estrangeiro direta e fonte de seu PIB. O setor também melhora os meios de sustento, promove redução da pobreza, melhora a proteção da biodiversidade e desenvolve o patrimônio cultural, além de ajudar a construir a paz.

Referencia: P-018/18